Grandes metrópoles estão redesenhando suas paisagens urbanas com foco no pedestre, priorizando qualidade de vida e mobilidade a pé.

Exemplos globais incluem Melbourne, Austrália, com seus “bairros de 20 minutos”, onde as necessidades cotidianas ficam a 20 minutos de caminhada, e Hamburgo, Alemanha, que planeja transformar 40% de sua área em espaços verdes sem carros. Nova Iorque e Barcelona também estão repensando suas ruas, dando mais espaço aos pedestres.

No Brasil, São Paulo lidera essa mudança com iniciativas como o Plano Diretor Estratégico de 2014 e a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo de 2016, que promovem moradia próxima ao trabalho e melhorias na infraestrutura urbana. Restrições de veículos em locais como a Avenida Paulista e o Minhocão também fazem parte dessa transformação.

Valorizar o pedestre não é apenas melhorar calçadas, mas criar ambientes urbanos onde caminhar seja fácil e agradável. Isso beneficia a qualidade de vida, a relação das pessoas com a cidade, e reduz o tráfego e a poluição, promovendo uma vida mais saudável e conectada.